Todos os casais passam por várias fases, embora cada um tenha uma duração diferente de pessoa para pessoa, e também dependendo de se viver juntos. Apresentamos estas fases, acompanhadas de dicas úteis sobre como sobreviver e conciliar mal-entendidos e argumentos.
1. Fase do apaixonamento (duração: até 30 meses)
Esta é talvez a fase mais bonita, cheia de sentimentos e emoções. Você quer passar a maior parte do tempo com a outra pessoa; você está em êxtase um do outro, você não pode esperar para vê-lo novamente. Paixão e desejo estão muito presentes, independentemente da relação sexual. Há afeto e transporte mútuos. As diferenças não surgem neste estágio. De fato, ambos buscam coisas e interesses comuns. Mesmo quando você faz algo que apenas um gosta, você o faz de bom grado. Neste estágio não há brigas ou discussões, seja porque sabemos pouco ou porque estamos quase com medo, porque não saberíamos como lidar com a situação.
Nesse estágio é bom ficar perto do parceiro, mas ao mesmo tempo manter sua autonomia. Aconselhamos a aparecer pelo que você é, sem medo de não gostar.
2. Relacionamento e compromisso (duração: até três anos)
O parceiro continua a ser carinhoso em relação ao outro, mas começa a ter cada vez mais autonomia. O relacionamento não é mais muito apaixonado, é mais afetuoso e amigável. Há muito mais cumplicidade e confiança. Nesta fase, especialmente se você decide ir morar junto, os papéis masculino e feminino são mais claramente distinguidos. Além disso, a família e os amigos também estão incluídos na vida de casal, e isso pode criar tensões.
Aconselhamos enfatizar as diferenças de papéis e ganhar mais autonomia dentro do casal. Em outras palavras, distinguir situações em que usar o “nós”, a partir de situações em que, em vez de usar “eu” e “você”.
3. Coabitação (2º e 3º ano)
Atração sexual diminui. O amor se manifesta ainda mais como amor do que como paixão. Problemas relacionados à rotina e confiança “excessiva” com o parceiro podem surgir. Além disso, ocorrem conflitos que afetam a vida cotidiana.
Nosso conselho é aprender a conversar e se comunicar com seu parceiro.
4. Autoafirmação (3º e 4º ano)
Comece a sentir-se confiante o suficiente para realizar tarefas separadas. Até agora você se concentrou nas coisas que tinha em comum, mas agora começa a ver e enfatizar as diferenças. O fato de começar a fazer atividades sozinho pode causar um problema se um dos parceiros é uma pessoa insegura e até então só se apoiava no outro.
Dica: você precisa desenvolver suas habilidades de compromisso. Se um dos dois tem baixa autoestima, deve tentar desenvolver sua identidade como pessoa.
5. Colaboração (do 5º ao 15º ano)
Nesta fase pode acontecer que existam crianças. Isso pode causar conflitos sobre como educá-las. Em outros casos, pode ser um momento de colaboração, quando o casal começa a fazer projetos conjuntos, como um casamento ou filhos. Pode haver um ressurgimento da paixão inicial e do entusiasmo.
Dica: não seja possessivo. Além disso, é preciso ter cuidado com a diferença sutil entre independência e levar vidas separadas.
6. Adaptação
Nesta fase, o casal deve adaptar-se às mudanças que vêm de fora. Nesta fase a idealização da vida do casal desaparece e a realidade das coisas é vista. Essa fase também coincide com a crise da meia-idade do homem e da mulher. É um estágio em que o casal pode se perder, pode sair ou consolidar seu relacionamento em novas bases.
Dica: encontre maneiras de se sentir útil, por exemplo, fazendo atividades em conjunto.